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13 de agosto de 2020

Instalando o Ubuntu Server 20.04 LTS no Oracle VM VirtualBox


 

 

No post de hoje mostraremos uma maneira bem básica de se criar um servidor Ubuntu no Oracle VM VirtualBox.

Apesar da popularização dos ambientes em nuvem, uma VM não deixa de ser uma opção bem interessante para ambientes de desenvolvimento e/ou aprendizagem. Eu mesmo gosto bastante de criar VMs quando quero testar algum OS diferente, ou realizar alguns testes que podem acabar "crashando" o OS, ou ainda quando estou desenvolvendo algum projeto. Neste último caso eu geralmente configuro uma VM como um espelho do ambiente que terei em produção. Com isso posso realizar vários testes a vontade, sem me preocupar se vou ou não fazer alguma besteira, uma vez que basta voltar para o último snapshot válido, ou, no pior dos casos, reinstalar a VM.

Bom, mas chega de falação e vamos ao que interessa!

Antes de mais nada você precisará baixar e instalar o Oracle VM VirtualBox. Você pode baixar clicando aqui, ou pela loja de apps do seu OS.

Neste post não iremos mostrar como instalar o VirtualBox, mas é basicamente o padrão Next, Next, Next...

Uma observação importante! Talvez seja necessário que você habilite a configuração de virtualização na BIOS do seu computador.

 

O Ubuntu Server pode ser baixado clicando aqui, ou, se preferir, pelo site oficial https://ubuntu.com/.

 

Ao abrir o Oracle VM VirtualBox, você verá uma tela similar a esta:

 

Vamos agora criar a nossa VM clicando em Novo

Aqui iremos fazer a configuração básica da nossa VM, dar um nome, dizer o local onde os arquivos da VM ficarão salvos, o tipo do OS e a versão do OS (geralmente essas informações serão sugeridas de acordo com o nome que você der a sua VM). Também devemos informar a quantidade de memória RAM (neste caso vou usar 4GB) e se iremos criar um HD virtual ou utilizar um existente (ou não utilizar nenhum). Neste caso criaremos um novo.


Feito essas configurações, clicaremos em "Criar".

Agora a configuração é relacionada ao HD. Basicamente pede-se que informemos onde será salvo o HD virtual, o tamanho, o tipo e se será alocado dinamicamente ou não. Usaremos as configurações padrão, então basta clicar em "Criar".

 

Pronto! Com isso temos nossa configuração base. Agora vamos para a instalação do OS. Basta "Iniciar" a VM.


Ao iniciarmos, a primeira coisa que precisaremos fazer é informar o local da ISO que baixamos anteriormente. Após isso podemos então iniciar a instalação clicando em "Iniciar".


O processo será iniciado com o Ubuntu fazendo algumas checagens. E após isso, com tudo estando OK, ele pedirá para que selecionemos o idioma de instalação.

Obs: A partir daqui toda as configurações serão feitas pelo teclado.

Selecione o idioma desejado através das setas do teclado e pressione "Enter".


O próximo passo é selecionar o layout do teclado. Provavelmente o Ubuntu já conseguiu identificar sozinho, mas caso não basta alterar a configuração para a do seu teclado.


A próxima configuração é a de rede. Manteremos a configuração padrão.


Agora nos é pedido uma configuração de proxy. Caso você utilize algum proxy, basta informá-lo no respectivo campo. Senão, basta seguir com a instalação.


A próxima configuração é a do mirror do Ubuntu. De maneira simples, este mirror é onde está localizado o repositório do Ubuntu. Aqui temos uma lista dos principais mirrors disponíveis por país. Mas não é necessário alterar esta configuração, portanto apenas continuaremos com a instalação.


Chegamos agora na configuração do storage do sistema. Aqui podemos particionar o disco que criamos anteriormente como bem entendermos. Porém, como não é a intenção deste post falar sobre sistemas de arquivos e partições, iremos adotar a configuração sugerida na instalação.


Temos agora o resumo das configurações do storage.


Ao seguir com a instalação será exibida uma mensagem de confirmação com alguns alertas sobre a instalação.


O próximo passo é informar os nossos dados de usuário e o nome do nosso computador.


Temos agora a opção de instalar um servidor OpenSSH. Como também não é intenção deste post falar sobre SSH, continuaremos o processo sem instalar o OpenSSH


Por fim, temos a possibilidade de instalar vários outros recursos, como por exemplo o aws-cli, que realiza integração com o Amazon AWS, ou o cliente para ingreção com o Heroku, entre outros. Caso você utilize algum dos serviços listados, você pode selecioná-los neste momento. Ou também pode instalá-los posteriormente.


A partir deste momento a instalação será iniciada, e, quando for finalizada, será solicitado que reiniciemos a máquina.

Obs: É comum acontecer um erro na hora de reiniciar, geralmente quando o sistema tenta "desmontar" a ISO. Caso isso ocorra com você, basta pressionar "Enter" que o sistema irá reiniciar normalmanete. Mas se mesmo assim o sistema não reiniciar, basta fechar a janela pedindo para desligar a máquina, e então iniciar novamente o servidor.


Pronto! Após a reinicialização poderemos logar no sistema utilizando o usuário que criamos durante a instalação.


Mas antes de finalizarmos o post aqui, vamos criar um snapshot do nosso servidor. Então vamos começar desligar nosso servidor digitando o comando "shutdown now".

Quando o servidor for desligado, sua janela será fechada automaticamente.

Voltamos agora para o VirtualBox e vamos clicar nas opções do nosso servidor e selecionar a opção "Snapshots".


Basta então clicar "Criar". Será pedido para darmos um nome para nosso snapshot, assim como uma descrição.


Feito! A partir daqui podemos utilizar nosso servidor recém criado, e caso haja algum problema, basta restaurar este snapshot.

 

É interessante sempre criar snapshots antes e após alterações relevantes do sistema, como uma atualização, por exemplo. Isso fará com que não tenhamos muitos "prejuízos" se precisarmos restaurar o sistema.


E com isso finalizamos nosso post! Até a próxima!

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